terça-feira, 17 de janeiro de 2012

LEI QUE DEFINE GASTOS DE GOVERNOS COM SAÚDE É SANCIONADA

Governo Federal deve investir em saúde todo o valor aplicado no ano anterior mais o índice de crescimento do Produto Interno Bruto, o PIB.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2012/01/lei-que-define-gastos-de-governos-com-saude-e-sancionada.html

Será que alguma coisa vai mudar? Não estou sendo pessimista, mas não consigo mais acreditar em um Governo que nunca cumpre o que promete. Só tenho certeza de uma única coisa, alguém vai enriquecer mais.

Segundo informações na reportagem, o Ministério da Saúde gastou no ano passado quase R$79 bilhões. O montante para este ano deve chegar a R$86 bilhões. A questão é, os bilhões do ano passado foram gastos em que? Não deveríamos receber uma prestação de contas desses gastos, já que o dinheiro vem da cobrança de impostos?

A situação na saúde pública vai de mal a pior do Oiapoque ao Chuí. Os hospitais das 3 esferas estão sucateados, os profissionais com seus salários atrasados, faltam remédios, falta treinamento para os profissionais da saúde, falta saúde na saúde. Será que R$86 bilhões serão suficientes para reparar tantos danos?

A reportagem também diz que os estados deverão aplicar 12% da arrecadação de impostos na saúde. Aqui no Rio, com certeza, serão aplicados nas empresas que vencerem as licitações de obras faraônicas para a Copa do Mundo, sim, porque não se fala em outra coisa. "Copa do Mundo...Obaaaa!!! Olimpíadas...Obaaaa!!! Enquanto isso pessoas continuam morrendo nos corredores de hospitais Estaduais e Federais, médicos fazem greve por falta de pagamento, equipamentos de primeira geração estão sendo consumidos pelo tempo por falta de manutenção, os ambulatórios continuam com super lotação de pacientes aguardando uma “miséria” de atendimento. Defino como miséria a forma como os doentes são atendidos, sem acolhimento, sem medicação de emergência, sem profissional qualificado, sem amor, pois o mesmo foi sucumbido pelo estresse profissional.

Sra. Dilma, já que o seu governo é reconhecido como o que tem o maior número de Ministérios em toda a história do Brasil, porque não criar um Ministério só para fiscalizar para onde está indo a verba destinada à saúde? Um Ministério que torne público onde a verba está sendo aplicada tanto nos Estados quanto nos Municípios, as prioridades e prestação de contas detalhadas?
Desses bilhões que cabem ao Ministério da Saúde, a nível Federal, quanto será destinado aos programas de saúde pública? Nós, portadores do vírus HTLV, doença crônica progressiva, degenerativa e incapacitante continuamos “matando dois leões por dia” para continuarmos vivos. Estamos entregues a nossa própria sorte. Quando solicitamos algum tipo de apoio das Secretarias de Saúde ou do Ministério para fazermos campanhas informativas (cabe informar é obrigação do Ministério da Saúde) e preventivas à sociedade civil sobre o vírus HTLV, a resposta que recebemos é sempre a mesma.... “não há verba para o HTLV, apenas para os Programas de DST/AIDS e Hepatites Virais”.

Sra. Presidente Dilma Rousseff, a senhora sabe o que é HTLV????

Chega, por hoje já deu, estou ficando repetitiva!!!

Abçs a todos

Sandra do Valle

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A cara oficial da tuberculose na mídia

Olá pessoas!!
Um Feliz Ano Novo para todos nós é o que desejo de coração. Só não posso desejar que todos tenham uma excelente saúde porque, infelizmente, não depende de mim.
Recebi um artigo sobre a TUBERCULOSE que realmente me deixou em pânico. Como já havia falado anteriormente, a tuberculose é uma doença do Século XVIII e ainda continua matando pessoas por aqui. Situação pior, é que nada tem sido feito pelo Ministério da Saúde sobre a epidemia.
Vou replicar abaixo um trecho do artigo, mas aconselho que todos leiam a íntegra da pesquisa no site do RADIS: http://www.ensp.fiocruz.br/radis/estudos-comunicacao-saude

“Populações suscetíveis
As populações mais suscetíveis a desenvolver a doença são a indígena (incidência quatro vezes maior do que a média nacional), pessoas com HIV (30 vezes maior), presidiários (40 vezes) e moradores de rua (60 vezes). No entanto, elas praticamente não estão retratadas nas matérias analisadas. Na visão do jornalista, essa ausência da “cara da tuberculose” na mídia contribui para a ignorância em relação a antibioticoterapia realizada hoje. “A doença muitas vezes ainda é associada à morte e não há um conhecimento generalizado de que o tratamento é altamente eficaz. Uma das questões que devem ser trabalhadas é a da cura”, observa.

No Brasil, a tuberculose é a terceira causa de morte por doença infecciosa, de acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. Transformar a abordagem do tema na mídia é uma medida importante nesse cenário. “Seria um objetivo não apenas ideal, mas plenamente factível”, afirma o pesquisador em seu texto.”


É uma realidade tão absurda que precisa ser falada e divulgada, para que autoridades da saúde pública tomem as devidas providências. Ninguém está livre da tuberculose.

Abçs solidários

Sandra do Valle